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15/09/2014

Pesquisa da UFRJ aponta métodos para aprimorar transporte de cargas nas grandes cidades

Grupo de pesquisadores apresentou na Cidade Universitária resultados preliminares de pesquisa do projeto Gestão Sustentável do Transporte de Carga no Apoio à Prática de Logística Verde em Megacidades.

Representantes do Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) apresentaram, no dia 11/9, na Cidade Universitária, os resultados preliminares de pesquisa do projeto Gestão Sustentável do Transporte de Carga no Apoio à Prática de Logística Verde em Megacidades.

O projeto, que deverá ser finalizado em maio de 2015, pretende identificar e desenvolver soluções que acarretem em sustentabilidade sócio-ambiental no transporte de cargas nas grandes cidades. Entre outros aspectos, o estudo avalia principalmente a distribuição e entrega de cargas em centros urbanos com trânsito já congestionado.

De acordo com o grupo de pesquisadores, diariamente, cada veículo de transporte de carga percorre em média 55 quilômetros a uma velocidade de 17 km por hora. Com isso, estima-se que a cada quilômetro rodado, em uma cidade como o Rio de Janeiro, trafegam 43 veículos de carga, o que os cientistas consideram um número elevado.

“É preciso abastecer os centros urbanos, e a carga precisa chegar. Mas, na maioria das vezes, surgem dificuldades no tráfego de veículos, além da falta de local para parar, a falta de comunicação entre transportador e recebedor da carga. Então, a gente está tentando entender toda lógica que está por trás e analisamos os dados”, explicou o coordenador do projeto, professor Márcio D’Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes do Coppe.

O estudo listou os métodos mais razoáveis aplicados em outras cidades, tidas como referências no segmento, e também avaliaram a implantação de técnicas de gestão inteligente em mobilidade. Entre elas os sistemas de comunicação online, em tempo real, para aprmorar a infraestrutura de transportes existente e a operação dos veículos, envolvendo a programação de entrega de cargas e o roteiro a ser seguido.

O estudo apresentado também sugere o uso de novas tecnologias para propulsão dos veículos e utilização de fontes de energia mais limpas, incluindo novos combustíveis, como o diesel de cana.

A proibição dos veículos de circularem, das 6h às 10h e das 17h às 20h, também é um fator preocupante para o grupo de estudo. Segundo eles, as restrições que poderiam ser superadas com a implantação de novas metodologias de gestão e tecnologias de monitoramento online.

“A implantação dessas técnicas poderá contribuir para a redução do tempo de entrega de mercadorias, do número de caminhões parados em congestionamentos e de emissões de poluentes, uma vez que menos combustível fóssil será queimado”, diz D’Agosto. “As cidades precisam começar a pensar em planejar o transporte de forma integrada. Eu sei que o passageiro é o principal foco, mas, de fato, não tem um planejamento integrado de passageiros, e isso deveria acontecer”, completa.

Com informações da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal Transporta Brasil


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